Quando perguntamos para as pessoas qual o maior desejo delas, a grande maioria diz “ser feliz”.
Quando perguntamos para os pais o que desejam para os filhos quando estes crescerem, a maioria responde “que eles sejam felizes”.
A felicidade é muito difícil de ser definida conceitualmente. Vários filósofos, pensadores e religiosos definiram as suas versões de felicidade – e fica muito difícil saber se alguma versão chega a ser falsa, pois todas são verdadeiras a partir de um ponto de vista.
Mas mesmo sendo difícil de ser definida em palavras, a ideia de felicidade é muito clara para a maioria absoluta das pessoas. É quase como se todo mundo nascesse com uma ideia do que é se sentir feliz.
Pois justamente essa dificuldade de definir o que é ser feliz, individualmente, é o que faz a felicidade ser um objetivo ruim. Faz sentido a gente querer ser feliz, tudo bem, mas como vamos buscar algo tão indefinido?
Um bom objetivo é algo claro, sólido, quase palpável. É algo que existe de maneira firme em nossa mente, é uma coisa que a gente sabe que existe lá no topo da montanha de dificuldades que a gente quer escalar.
Exemplos de objetivos claros: ter uma casa, conseguir trabalhar meio período para ter mais tempo com os filhos, terminar um curso, cuidar dos pais idosos até o final da vida deles. Objetivos que tem nomes, tem rostos.
E como pode entrar a felicidade nisso?
Quando temos objetivos que façam muito sentido para nós, eles se alinham com a nossa felicidade. Podem até ser objetivos materiais, mas estamos falando de objetivos praticamente existenciais. Algo que você sabe e sente que precisa, que faz sentido para você como pessoa, como ser, que te completa.
A felicidade é um sentimento complicado. Às vezes mesmo fazendo “tudo certo” ela pode insistir em não aparecer. Mas quando atingimos esses objetivos que façam sentido, a sensação de felicidade tem mais chance de aparecer.
A felicidade não é um objetivo, ela é uma consequência.
A melhor pergunta é: quais são os seus objetivos que podem trazer a felicidade junto?